sábado, 26 de fevereiro de 2011

Casa de Praia - Ubatuba (SP)

Para Tudo! Prepara a saliva porque você vai babar muito com essa casa de praia perfeita. Além de linda, ela é 100% eco! Renata Pati ... SOU SEU FÃ!!!

 Única na pequena praia, a construção foi feita segundo critérios de respeito ao meio ambiente. Há um sistema de captação e aproveitamento da chuva e outro de tratamento de esgoto (Mizumo), que purifica a água usada na casa antes de despejá-la no mar.


 Um dos principais desejos dos proprietários era que a casa fosse discreta, pouco visível para quem passa de barco em alto-mar. Para isso acontecer, a construção precisaria se fundir à natureza, ou “sumir na mata”, nas palavras da arquiteta responsável pelo projeto, Renata Pati. “Além de preservar o verde, procurei usar materiais naturais, o que favoreceu a integração com o entorno”, afirma. A pedra moledo, da fachada, as toras de eucalipto, dos pergolados, e a cobertura de piaçava vieram da região, o que representou uma economia de transporte, outro sinal de respeito ao meio ambiente. “Essa opção ainda permitiu trabalhar com mão de obra local.” degraus de concreto com sustentação central compõem a escada que conduz à suíte, acompanhando o relevo do terreno – na obra, movimentações de terra foram evitadas ao máximo. Também autora do paisagismo, a arquiteta Renata Pati cobriu o aclive de grama-amendoim.

 É possível mergulhar na piscina e nadar até o spa, na área de descanso da sauna. Esteiras de cipó (Artes em Bambu), presas à cobertura, minimizam o calor.


 Na borda sinuosa, o revestimento de fulgê (Casa Franceza) tem o mesmo tom da areia da praia.


Graças a esta caixa de vidro, a sauna é usada mesmo em dias de chuva. Cadeiras do Depósito Santa Fé e toalhas da Tok & Stok. Pastilhas na cor do mar (Jatobá) recobrem a piscina, executada pela Engenharia de Piscinas.

 A casa mostra uma combinação equilibrada de elementos rústicos e sofisticados. Acabamentos simples, como o piso de cimento queimado, executado na obra, ganham a companhia de detalhes de arquitetura elaborados, a exemplo das esquadrias de madeira, que rasgam as paredes na horizontal e revelam a paisagem. “Existe certo despojamento no visual, mas os ambientes são muito confortáveis”, diz a arquiteta. Como a casa é usada durante o ano inteiro, não apenas no verão, e fica em uma região bastante chuvosa, era fundamental dispor de espaços que pudessem ser aproveitados em qualquer estação. “Um deles é a biblioteca, criada porque os proprietários adoram ler.” Em um bangalô separado do restante da casa, fica a biblioteca , que recebe luz natural por meio de painéis de vidro. Persianas da Artes em Bambu. A estante se encaixa em um nicho na parede de pedra. Poltrona e luminária foram compradas em Ubatuba.

 Um tecido trazido da África do Sul adorna a parede do quarto. Cama e enxoval da Auping, cabeceira produzida pela Aroeira


 O deque elevado do banheiro embute uma hidromassagem. Quem usa o equipamento desfruta da vista de uma janela estratégica.


 Na varanda da suíte, mais um conforto da casa: o ofurô encaixado no deque de cumaru, sob o pergolado de eucalipto. Costelas-de-adão, guaimbês e palmeiras (comprados na Flora Obara) estão entre as espécies do jardim.


 Erguer uma casa em uma praia de difícil acesso, como esta, é garantia de privacidade. Porém alcançar esse sossego tem seu preço: a construção requer um planejamento rigoroso. “Foi preciso calcular cada compra para que os produtos chegassem no momento certo em que seriam utilizados”, conta a arquiteta. As entregas eram reunidas em um armazém em terra e, uma vez por semana, um barco as levava até a obra. “Isso fez com que o projeto levasse dois anos para ser concluído.” Mas a espera valeu a pena. Os proprietários ganharam um refúgio com diversos equipamentos de lazer e não dependem de haver tempo bom para se divertir. Janelas e portas com venezianas de cumaru (Oficina de Marcenaria Zeca Cury) arejam a casa e descortinam a paisagem.

 Pedriscos arrematam o piso de arenito da varanda (Amazonas Pedras). A cobertura de piaçava traz conforto térmico. Poltrona Astúrias, de Carlos Motta.

As refeições ao ar livre acontecem no terraço do anexo da cozinha. Cadeiras de plástico assinadas por Philippe Starck (Kartell) dão ares modernos ao visual praiano. A construção da casa ficou a cargo do empreiteiro Fábio Cabral Brulher dos Santos.


Peguei essa matéria sabe onde??? http://casa.abril.com.br (novidade ¬¬)
Espero que tenham gostado, porque eu tô babando até agora!
@ErryAntonelli

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